sábado, 15 de setembro de 2012

Sonho real!


Poxa, eu nem te conheço, mas te vejo todos os dias.
Te vejo quando chego ao escritório e em cima da minha mesa
tem um papel com um recado. Mas nunca é seu.
Te vejo quando algum homem qualquer diz que está para conhecer
uma mulher descente, de caráter, personalidade e princípios.
Te vejo quando entro no carro, e mesmo no verão
eu enxergo no vidro suado, um coração que você desenhou.
Lembro de você mesmo diante da impossibilidade da razão e a emoção
serem amigas, andarem juntas, serem encontradas em uma só mulher.
Claro que isso existe, eu já vi em filmes.
E quando eu digo que você existe de verdade, meus amigos zombam de mim.
E quando eu escrevo para você, minhas palavras parecem piadas,
pois eles riem absurdamente, como se fosse engraçado.
Eles dizem que mulher não gosta de carinho, mas eu sei
que você vive disso, você precisa disso.
Tentei explicar a eles que você já cresceu, não é mais 
uma menina. Agora é uma mulher. É uma flor,
que precisa de cuidados para sobreviver.
Me disseram que mulher só gosta de dinheiro e de músculos, não de homem.
Mas não fique chateada, te confundiram com uma menina.
Poxa querida... Me lembro de você quando toca qualquer musica romântica.
Ah, não tenho como expressar tudo que passa aqui dentro...
são muitos momentos, muitos pensamentos.
Mas eu não sei nem seu nome.
Só te vejo com os olhos fechados, e quando estou inconsciente, desacordado.
Só quero que você apareça logo... Que venha de uma vez.
Quero te mostrar que isso não é clichê.
Quero provar para todo mundo, o porquê do meu sossego.
E que então o meu tão falado clichê...
é você!

Ricardo Kennerly