sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Vento, tempo, momento.



O que é isso que faz as pessoas se sentirem estranhas?
Que as movem em direções desconhecidas, porém
de maneira destemida, elas vão, com coragem
mesmo que já tenham sofrido.
O que acontece que sorriem por ai, assim atoa?
Confesso que acordei e tudo estava diferente.
Acordei e acabei sentindo cada minuto diferente.
Como se a porta estivesse aberta, e uma brisa de
vento entrava se chocando contra mim.
Mas não era o vento, e de alguma forma,
algo parecia me balançar.
Quem sabe isso tenha sido aqueles cinco minutinhos
a mais de sono, com apenas mais um sonho qualquer.
Tanta coisa vai acumulando na vida, que em certo
ponto deixamos de perceber as coisas.
Talvez, nem o que eu quero, eu percebo.
Talvez, nem o que eu percebo, é de verdade.
Fato é que o estranho faz parte da vida.
Agora, alguns significados me confundem, assim como
as vírgulas confundem os pontos. Não sei mais
o que é amigo e o que é colega, ou conhecido, ahhh,
sei lá, tanto faz, parece tudo igual.
Os assuntos se misturam. É confusão generalizada para
todos os lados, e mesmo assim, eu continuo aqui,
sentindo o vento que já não tem nada a haver,
já não refresca mais. É lagrima e sorriso ao mesmo tempo.
Mas logo saio, e percebo que está tudo realmente estranho.
Ela existe, eu a conheço, eu a tenho.