sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Defeito!



Quando você sentir o coração bater de verdade,
vai entender o que acontece.
Vai saber que não é por estar brincando de médico, ou
porque está cansado, ou tomou um susto, com medo,
ou sei lá, qualquer outra coisa assim.
Quando ele bate de verdade, é algo diferente,
uma batida diferente, uma sintonia diferente,
ritmos diferentes.
Você vai respirar fundo e vai ter maior percepção
de que essa batida não é normal.
Vai sentir um friozinho na barriga meio estranho, meio engraçado, meio fenomenal.
Vai ver que tudo que já falaram que sentiria, é o que sente.
Alias, tudo que já falaram e mais um pouco.
Esse mais um pouco, já tentaram escrever também,
mas é esquisito, da medo de tão esquisito.
É engraçado de tão esquisito.
Por isso, você vai rir atoa, sozinho, do nada.
Esse esquisito, já achei ter vivido.
Talvez inventado por mim mesmo.
Mas tudo bem, faz parte da vida.
E, enquanto eu não vivo, eu imagino,
eu sonho, eu desenho, eu escrevo.
Eu invento, o que eu nem sei escrever também.
Defeito? Que seja.
É meu defeito então!